quarta-feira, 11 de junho de 2008

RESENHA DO FILME “ A CONQUISTA DA HONRA”.

Dirigido por Clint Eastwood e produzido por ele junto a Robert Lorenz, Steven Spielberg,e com participação de Patrick Dollaghan, Michael Ahl, Joey Allen, Gunnarr Baldursson, Adam Beach, Jamie Bell, Ken Watanabe, Paul Walker, Ryan Phillippe, Jon Kellam, Andri Sigurðsson e inspirado na obra de James Bradley e Ron Powers,e na história veridica dos sodados que ergueram a bandeira norte-americana na ilha japonesa de Iwo Jima,durante as lutas travadas contra o Japão durante a II Guerra Mundial,que após esse ato viram heróis e acabam participando de uma turnê nos EUA para angariar fundos para o exercito,e para fazer propaganda da Guerra.De cidade em cidade, vão posando de heróis mesmo que não tenham sido e sorriem mesmo que se sintam aterrorizados pelas lembranças de seus companheiros de batalha por causa de uma fotografia tirada por Joe Rosenthal da Associated Press,mostrando todo o nacionalismo patriotico,em moda na epoca,que foi uma das causa da Guerra.
Esse luta foi decisiva,pois na Europa a Guerra já havia acabado,mas no Pacifico não,portando a luta pela conquista da ilha japonesa de Iwo Jima foi crucial para o fim da Guerra (e uma das batalhas crucias para os estadunidenses) e a vitoria definitiva dos Aliados,o filme mostra a luta que ceifou a vida de 21 mil soldados japoneses e 6,8 mil jovens ocidentais.
O mais interessante é que a maioria dos soldados é de origem humilde,entre eles a um descendente de índios e um filho de agricultores,mostrando como a politica de Guerra Norte -Americana tinha entre os seus objetivos se livrar da grande quantidade de jovens entre as populações de baixa renda,inclusive para manter a paz da classe média,pois estes mesmos jovens se se mantessem vivos poderiam começar a fazer reivindicações e a mostrara o quanto a economia norte-americana ia mal através dos índices de desemprego,miseira ,fome e etc.Além disso o autor do filme faz através deste uma discussão do conceito de heroismo.

Fichamento do texto: MILMAN, Luis.
Negacionismo: Gênese e desenvolvimento do extermínio conceitual.

O negacionismo é uma irracionalidade, e uma prova de que a imaginação anti - semita ainda pode estar a serviço de um projeto político com vista a impedir uma pseudo- conspiração de judeus. Para Milman o negacionismo é uma construção ideológica (seu objetivo é reabilitar o nazifascismo como opção política) aspirante a historia, e por isso colocam questões profundas aos historiadores quanto ao papel da História e da memória para a educação humanista.
Um dos argumentos dos negacionista é que existem enfoques antagônicos sobre os fatos do Holocausto, mas sobre os fatos não há duvidas, pois já foram cientificamente comprovados. Mesmo sendo uma historiografia contorcida, o negacionismo é a expressão do perpectivismo relativista, que tentam justificar o Holocausto como um crime de guerra retirando a avaliação moral do Holocausto (Milman coloca que ao contrario dos crimes de guerra o Holocausto foi deliberado e planificado,executado de forma industrial com emprego de tecnologia, de métodos de planejamento modernos e a criação de uma máquina administrativa), amplamente favorecidos pela distancia temporal do fim da II Guerra Mundial e pela destruição que os nazistas causaram a maioria das provas do Holocausto (como Primo Levi coloca em seu livro os afogados e os sobreviventes, grande parte da história do Holocausto é composto pelos testemunhos de seus sobreviventes).
Começando com Maurice Bardèchetendo depois se expandindo por outros países e outros intelectuais importantes como Paul Rassinier e Robert Faurisson como o inglês David Irving, o norte-americano Arthur Butz e o francês Roger Garaudy|, o negacionismo tem seu surgimento nos anos 50,e uma maior produção cientifica e adesão de intelectuais durante as décadas de 70 e 80,durante os quais passa o componente das tentativas de reestruturação política do fascismo.Mais tarde um de seus principais intelectuais , Garaudy,torna-se-a um martí devido as sanções penais a qual foi subemetido.
Além disso ,Milman ressalta a existência de um negacionismo de esquedar,que se apropiam dos erros da da monografia de Marx ,A Questão Judaica (1844) que identifica o modo de vida judeu a o modo de vida capitalista;e acaba dando respaldo intelectual a tese de que os judeus são comrrompidos,são sujos e só querem dinheiro não sabendo analisar que as motivações judeaiscas pelo dinheio não eram raciais e sim sócio-economicas , “O Anti-semitismo, sua história e suas causas” de Bernard Lázaro, “História judia, religião judia e O peso de três milénios” de Israel Shahak,”Judaísmo e alteridade”, de Alberto d'Anzul também são livros usados pelos revisionistas de esquerda.

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